Desde que abri o blog tenho investido bastante tempo pesquisando mais afundo sobre as coisas que sempre gostei. A partir de então descobri o quanto a nossa mente pode ficar limitada por simples acomodação. É aquela coisa: “Ah, assim tá bom… vai assim mesmo” e sempre nessa linha de pensamento.
O problema é que, mesmo para as coisas que eu sempre gostei, eu já estava na minha zona de conforto e nem havia percebido. Talvez por pensar “já sei fazer isso, já sei fazer aquilo e aquilo outro” eu acabei me limitando por pensar do jeito que eu sempre pensei, sem me arriscar a fazer algo diferente.
Tanto que, de uns dias pra cá, parece que outra pessoa nasceu dentro de mim. Ando me sentindo mais atenta, mais esforçada, mais determinada pra várias situações, incrível!
Passei por um tempo desinteressada em tudo, tudo mesmo. Acreditei em pessoas que não deveria acreditar e me entreguei de mão beijada à tristeza. Não fazia nada, não queria saber de mais nada, engordei porque não queria nem ir à esquina mais, praticamente não saí do meu quarto por anos (triste, eu sei)…E toda essa vontade de ‘fazer nada’ acabou afetando também na minha criatividade.
Foi então que eu me perguntei: “Onde eu havia guardado aquela menina tão alegre e sonhadora que vivia bem aqui, nesse mesmo espaço (espaço menor, na realidade… eu era menos gorda, neh…), que tinha um sorriso lindo e um mundo a conquistar?” Eu havia a escondido, como quem esconde o tesouro mais precioso do universo… Fiz mal. Passei a não mais acreditar em mim. E a criatividade? Sei lá… cansou de mim triste.
Por várias razões, dessa vez decidi mudar esse quadro de verdade e foi aí que decidi criar este espaço pra resgatar tudo o que perdi esse tempo todo… E eis que: “Onde deixei minha imaginação mesmo?” Juro que não me lembro.
Criatividade gosta de movimento, de vida, de alegria, de espaço. Ela sempre está presente nas horas menos oportunas, nas coisas mais simples e nas mais profundas também. Mas como vou alcançar essa profundidade sem nem ao menos me movimento? Percebeu onde ela está?
Ela está aí dentro, ali fora, esperando ser encontrada.
Beijo, gente!